Vira e mexe aqui em Montreal vimos o bate boca entre o Partido Quebecois (PQ) e demais partidos no que se refere a preservaçao do Frânces e da soberania desta provincia.
Acredito que a provincia do Quebec deveria aprender com o Brasil, um país extremamente rico culturalmente de norte a sul, de leste a oeste e que vive em harmonia cada cultura. Tudo bem que tem a questao do idioma aqui, uma ilha francófona no meio de um ocêano Inglês.
Uns aqui ainda dizem que a presença de imigrantes ameaça a cultura quebecois. Ao mesmo tempo que aqui necessitam de imigrantes para o desenvolvimento da economia, tem um certo grupo radical que acha que ameaçamos a cultura.
Hoje a realidade já é bem clara nao só no Quebec, mas em todo o Canadá. Há mais imigrantes trabalhando nas empresas que canadenses e isso tende a aumentar ainda mais.
Como eu disse, o Brasil dá um banho em saber diversificar e preservar sua cultura, um país feito de imigrantes que nao perdeu seu charme por isso, pelo contrário ficou muito mais rico social e culturalmente.
Fontes:
La souveraineté n'est pas réalisable, dit Bouchard
Charest needles Marois with Bouchard comments
se vc for olhar o aspecto linguístico, q foi o q vc mais citou e q fica mais em evidência mesmo, se o Brasil fosse do tamanho do Québec, com o tamanho da população do QC e não a multidão de 190 milhões, cercado por uns 320 milhões de anglófonos, queria ver se já não tinha perdido tb a língua, portuguesa, no caso.
ReplyDeleteNão é q o QC não sabe preservar sua cultura e/ou língua e o Brasil "dá show" nesse quesito, como vc disse. Ao meu ver, é uma questão que envolve tamanho de território, tamanho da população e distância geográfica da língua mais influente do mundo, inglês. Isso que salva o Brasil.
Mesmo assim, temos mts problemas com a língua inglesa se destacando, em detrimento do português, no Brasil. Só fazer um levantamento, por exemplo, de quantas empresas (lojas e etc) têm nome em inglês no Brasil. Quantas palavras que vêm do inglês n;os utilizamos. Pergunte a um estudante de segundo grau, qual seria uma palavra que substitui "deletar" para um arquivo dentro do computador, que garanto que ele vai ter que pensar por alguns segundos.
Abraços.
O Québec bate no peito para dizer que se orgulha e que tem que manter a soberania do francês. E diz que os imigrantes podem acabar de vez com a lingua.
ReplyDeleteMas o que eu acho que vai realmente acabar com o francês é o desleixo dos próprios quebecoises coma préorpia lingua. A garotada que sai do secundario, em geral, tem um francês muito pior que nós, pobres-imigrantes-nao-francofonicos. Antes de jogar a cupla nos outros, eles tem que fazer dar exemplo.
Abraços
Erika
leslapins.wordpress.com
hahah isso é no mundo todo, gente...
ReplyDeleteaté parece q aluninhos de 80% das escolas do Brasil sabem português... meu pai dá aula em faculdade... eu vejo os trabalhos dos "universitários"... é rir pra não chorar!
o q eu vejo de "haviam" muitos problemas...
mais, com sentido de porém... e por aí vai, não tá no gibi!
a última q eu mais tenho visto, e de gente q tem DOUTORADO, é verbos no futuro, que, por sua vez, terminam em ão, terminando em am... ridículo! Tipo... "eles estaram em casa amanhã"
critiquem o ensino do QC... a cultura e tudo... eu mesmo já fiz isso no meu blog, por sinal, está no último post... mas não venham dizer q é um absurdo, pq , pelo menos de onde viemos, é igual ou pior do q isso...
repito... se o Brasil tivesse as mesmas proporções do QC e estivesse no meio de tanto anglófono como o QC está, a nossa língua portuguesa tb estaria capengando!
abraços!
Nao estou criticando a cultura do Quebec, pelo contrario, até gosto. Só nao gosto do estilo radical do Partido Quebecois de querer preservar o frances, a questao separatista e etc.
ReplyDeleteblz... eu nao disse q vc criticou a cultura do QC... acho q em nenhum momento vc falou mal dela... tipo da língua, costumes e tal..
ReplyDeletemas se coloca um pouco no lugar deles... se eles agem de forma radical... será q nao é necessário? O Brasil não agiu de forma radical pq, no meu ponto de vista, não precisou em, praticamente, nenhum momento... pelo motivos q eu já citei aqui várias vezes.
Ainda lembrando que, no Brasil, tivemos um GRANDE fluxo de alemães, japoneses e italianos pós segunda guerra. Se vc perguntar às pessoas que viveram os anos 50 no Brasil, como eu já fiz, vai ver que qq um q falasse alemão, italiano ou tivesse uma cara de japa (se tivesse falando japonês então, piorava) já sofria preconceito. Ou seja, todo esse povo "seguidor do Hitler" não tinha muito motivo pra manter a língua... queriam, sim, era aprender português... para vencer o estigma. Falavam a sua língua dentro de casa, mas fora dela... era complicado.
Acredito que se o Brasil tivesse no lugar do QC, pelo menos alguns intelectuais brasileiros seriam a favor da radicalidade... se o país (leia-se políticos) iria seguir, aí eu realmente não sei.
Só sei q é sim uma preocupação q o QC deve ter sim... já li artigos dizendo que em 4 gerações em Montréal a língua francesa não existirá mais... e que de 6 a 7, o mesmo acontecerá aqui em QC... o q eu, pessoalmente, não acredito, acho que levaria mais tempo, pois o francês aqui é fortíssimo. Mas um dia chega....
É no mínimo aceitável os caras lutarem até a última força deles pra preservar sua história, seus costumes e... sua língua! Eu faria o mesmo e tento, da minha maneira, contribuir com a permanência do francês aqui em QC... estudando a língua e tendando falar, ao invés do inglês, q é beeeem mais fácil.
Não gostaria q, em um futuro não tão distante assim, boa parte do mundo esteja obesa, falando inglês, comendo hambúrguer e dançando samba com os dedinhos pra cima....
viva a diversidade. esse é o MEU ponto de vista.
abraços!
Viva a diversidade e a liberdade.
ReplyDelete"Liberté, égalité, fraternité". =)