Buscando estratégias para a sobrevivência do idioma Frânces na América do Norte, a pequena ilha francófona em volta a um oceano Inglês recebeu o surpreendente apoio do deputado e líder do partido NDP (Nouveau Parti Démocratique) que o Québec tem o direito de exigir que todos os seus novos imigrantes aprendam primeiro o frânces, antes de que qualquer outro idioma na Camara dos Comuns (Parlamento Canadense), que por sinal votou unanime essa moção, mas essa votação não tem efeito de lei. Ele convocou os membros dos partidos Liberal e Conservadores a criar um projeto lei para isso.
Isso tudo foi depois da decisão da Suprema Corte do Canadá, considerar incostitucional as disposições inseridas na Carta da Língua Francesa de 2002, isto abrirá uma brecha para que os pais matriculem seus filhos em escolas secundárias anglófonas que recebem subvenção do Estado.
Pela Lei 101 do Quebec, não é permitido aos pais imigrantes matricularem seus filhos em escolas públicas anglófonas e estão levantando um debate para que esta lei seja também ampliada aos CEGEPS, centros educacionais técnicos espalhados pela província. No qual também não dará mais direito aos novos imigrantes de fazer um curso técnico em ingles com algum tipo de subvenção do governo.
Bom, essa é uma questão muito complicada e sempre discutida aqui na Belle Province. Vale apena ler e conhecer um pouco mais sobre a Lei 101 de 1977 e o que ela abrange, como por exemplo:
- Impor o uso exclusivo do Frances em cartazes públicos e propagandas comerciais;
- Extender os programas de francisation a todas as empresas com 50 funcionários ou mais e
- Tornar restrito o acesso as escolas anglófonas somente aos pais que tiveram uma educação em inglês no Québec.
O Québec também considera o Frânces como única língua oficial, bom aqui é um província francófona, nada mais natural que isso para salvar o idioma da extinsão.
Só acredito que falando os dois todos só tem a ganhar, ter uma mão-de-obra bilíngue do Fast-Food até a alta gerência é sempre um grande diferencial.
Fontes:
Le Québec a le droit de forcer ses immigrants à apprendre le français, croit le NPD
École anglaise au Québec: la Cour suprême donne raison aux parents
Allons-nous encore parler français au Québec dans 50 ans?